OBS.: O primeiro shabat depois de tishá beab se chama shabat nahamu, o shabat da consolação, para nos consolar da destruição do templo sagrado.
A palavra vaet’hanan significa ‘e supliquei’. Refere-se isso à súplica de Moshê rabênu para entrar na Terra Santa. Coisa interessante, é que o valor numérico da palavra vaet’hanan é 515, e, segundo o midrash, Moshê rogou ao Criador 515 vezes, de maneiras diferentes para que Hashem voltasse atrás na sentença. Haja oração!
Moshê, como um grande tzadik, não queria entrar em Éretz Israel para fazer turismo, ele queria mesmo era se impregnar da santidade daquela terra. Além disso, há mitzvot que só podem ser cumpridas lá, e por isso Moshê queria tanto entrar lá.
Além disso, essa parashá desce o pau na abodá zará (idolatria), uma das coisas que Hashem mais odeia, e relembra a revelação da torá e os dez mandamentos, associados com as dez sefirot místicas, só que dessa vez, com a palacra shamor (guarde) em vez de zakhor (lembre), quando se refere ao shabat. Como sabemos, zakhor se refere a fazer tudo para que o shabat seja diferente dos demais dias. Por exemplo, recebendo-o como se recebe uma rainha, enquanto shamor refere-se a ter cuidado em não fazer nada que seja proibido nesse dia.
A parashá de vaet’hanan culmina com o Shemá Israel, declaração fundamental da fé judaica, pois trata da unicidade absoluta do Criador.
Continua, bli néder, no próximo vaet’hanan.
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